O Núcleo de Arte Contemporânea iniciou suas atividades no ano de 2002.
Em 2003 foi feita a primeira exposição coletiva, na GARE Cultural, mantenedora e administradora da escola ABRA - unidade Vila Mariana.
Após um ano de existência do grupo, foi com satisfação que realizamos a exposição inaugural, etapa prevista desde o início do projeto, que significou para nós a realização de um trabalho e prenúncio de outros.
A exposição que nos foi dada a ver fez transparecer, na sua diversidade de poéticas, a postura do encaminhamento didático da escola: a aposta na integridade do aluno, que visto como um artista em formação deve ser o proponente do próprio trabalho plástico. Neste sentido a discussão do grupo visa potencializar este processo, ao estabelecer a interlocução necessária e fundamental ao andamento de suas investigações.
Desta vez os artistas são desafiados a sintetizar suas poéticas num formato não superior a 15 X 15 cm, passíveis de serem transformados em módulos. Esta proposta exige que o artista pense na essência de sua pesquisa visual, não cabendo nenhum excesso. O tamanho torna-se determinante da linguagem a ser utilizada, que deve ser redimensionada. Tal pintura proporciona um embate corporal? Como solucionar o enquadramento, reduzindo-o ou transformando-o num detalhe? Como adaptar ou incorporar o gesto pictórico em tal superfície? Que outras estratégias devem substituir a falta do impacto da própria forma escultórica, a narrativização de seu conceito? Como tirar o desenho e a gravura da mesmice, considerando que este é um tamanho confortável a estas práticas? Como manter a mesma qualidade nos trabalhos, sem torná-los forçosamente minuciosos, nem ilustrações de seus próprios trabalhos? Os nossos pesquisadores não se intimidaram com tantos questionamentos. Pelo contrário, a exposição é tocante pela inventividade das soluções, essencialmente poéticas e particulares de cada trabalho, demostrando mais uma vez o potencial do núcleo. Do espectador é convocado um olhar igualmente atencioso, ora para o universo micro que se apresenta, ora para o macro, resultante da multiplicação das partes. É como se a arte recuperasse um pouco do mistério que já possuiu um dia!
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